António Torrado (1939-2021): Um homem livre e que não fazia cerimónia com as palavras

Virava-as do avesso, endireitava-as depois, inventava algumas e com elas brincava sem cerimónia. As palavras eram a matéria-prima de António Torrado, um homem livre que gostava de ser lido e de uma boa gargalhada. Morreu no dia 11 de Junho.

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Atender uma chamada de António Torrado ou aceitar um convite para almoçar obrigava a ter tempo, atenção e concentração MARIA JOÃO FRAGATEIRO

Os companheiros de escrita e os contadores de histórias que recorrem aos seus textos invocam-no como “o Andersen português” e “o príncipe António Torrado”. Pelo talento, criatividade e elegância no trato.

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