Tendência de voto pós-“Brexit” baralha as contas da reforma do mapa eleitoral

Reorganização dos círculos eleitorais pedida por Cameron avança uma década depois, mas os ganhos previstos pelos conservadores podem ser mitigados pela mudança de paradigma na “red wall” inglesa. Escócia e País de Gales em risco de perderem deputados.

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Estratégia de Boris Johnson para as eleições de 2024 pode ter de mudar, consoante o novo desenho do mapa eleitoral do Reino Unido Reuters/POOL

Guardada na gaveta devido a divergências partidárias e quase esquecida por causa do estatuto de exclusividade que o debate sobre a saída do Reino Unido da União Europeia adquiriu nos últimos anos no país, a reforma do mapa eleitoral britânico vai mesmo avançar, 11 anos depois de o Governo de David Cameron ter pedido às autoridades eleitorais que apresentassem um plano de redução do número de deputados e de reorganização dos círculos, consoante a média de eleitores registados territorialmente. 

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Guardada na gaveta devido a divergências partidárias e quase esquecida por causa do estatuto de exclusividade que o debate sobre a saída do Reino Unido da União Europeia adquiriu nos últimos anos no país, a reforma do mapa eleitoral britânico vai mesmo avançar, 11 anos depois de o Governo de David Cameron ter pedido às autoridades eleitorais que apresentassem um plano de redução do número de deputados e de reorganização dos círculos, consoante a média de eleitores registados territorialmente.