Do interior vê-se Portugal

Vinte dias e quatro destinos depois, a Viagem ao Interior chega ao fim, mas não sem antes acompanhar o trabalho da Biblioteca Itinerante de Redondo. Se os livros (e a estrada) são a melhor forma de conhecer o mundo, as pessoas serão sempre o melhor caminho para conhecer um país.

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No Redondo, quem não quiser ser visto o melhor é evitar a companhia de Bento. Seja no centro da vila ou numa distante e aparentemente perdida estrada de terra no limite do concelho, toda a gente parece conhecê-lo. Levantam a mão, apitam, mandam bocas — “então, por onde é o passeio, hoje?” —, convidam-no para um copo. Bento responde na mesma moeda. Diz olá, diz que não e que sim, dependendo do pedido ou da insistência, abranda e estaciona a sua velhinha Renault Master vezes sem conta, como se uma das funções do seu trabalho fosse sorrir.

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No Redondo, quem não quiser ser visto o melhor é evitar a companhia de Bento. Seja no centro da vila ou numa distante e aparentemente perdida estrada de terra no limite do concelho, toda a gente parece conhecê-lo. Levantam a mão, apitam, mandam bocas — “então, por onde é o passeio, hoje?” —, convidam-no para um copo. Bento responde na mesma moeda. Diz olá, diz que não e que sim, dependendo do pedido ou da insistência, abranda e estaciona a sua velhinha Renault Master vezes sem conta, como se uma das funções do seu trabalho fosse sorrir.