Caso dos activistas russos: Medina pede desculpas pelo “erro” mas continua debaixo de fogo

Moedas e o líder do CDS insistem na demissão do presidente da câmara, os líderes do PSD, BE, PAN e IL pedem mais esclarecimentos. Activistas vão avançar com queixa sobre a partilha dos seus dados pessoais com a Rússia.

Foto
Fernando Medina foi desafiado a dar mais esclarecimentos sobre a actuação da câmara em relação aos processos das manifestações FRANCISCO ROMAO PEREIRA

A declaração com repetidas desculpas públicas de Fernando Medina pelo “erro lamentável” da partilha de dados pessoais de manifestantes anti-Putin com a Rússia não chegou para baixar o tom da polémica. Carlos Moedas insistiu na demissão, mas Rui Rio e outros líderes partidários preferiram sublinhar as perguntas que estão agora por esclarecer sobre uma prática que a câmara assume ser corrente desde 2011. Os activistas visados vão apresentar queixa-crime e a comissão nacional de protecção de dados abriu um processo de averiguações.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A declaração com repetidas desculpas públicas de Fernando Medina pelo “erro lamentável” da partilha de dados pessoais de manifestantes anti-Putin com a Rússia não chegou para baixar o tom da polémica. Carlos Moedas insistiu na demissão, mas Rui Rio e outros líderes partidários preferiram sublinhar as perguntas que estão agora por esclarecer sobre uma prática que a câmara assume ser corrente desde 2011. Os activistas visados vão apresentar queixa-crime e a comissão nacional de protecção de dados abriu um processo de averiguações.