Alimentos seguros hoje para um amanhã saudável

Neste dia 7 de Junho assinala-se o 3º Dia Mundial da Segurança Alimentar, que tem como objetivo reduzir as doenças que resultam do consumo de alimentos contaminados.

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vera moutinho/arquivo

Três anos depois da aprovação da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável em setembro de 2015, 7 de junho foi designado Dia Mundial da Segurança Alimentar pela Organização das Nações Unidas. O objetivo é claro: reduzir as doenças que resultam do consumo de alimentos contaminados. Estes afetam anualmente 600 milhões de pessoas – das quais 420.000 morrem.

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Três anos depois da aprovação da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável em setembro de 2015, 7 de junho foi designado Dia Mundial da Segurança Alimentar pela Organização das Nações Unidas. O objetivo é claro: reduzir as doenças que resultam do consumo de alimentos contaminados. Estes afetam anualmente 600 milhões de pessoas – das quais 420.000 morrem.

A concretização deste objetivo deverá ser uma responsabilidade partilhada por produtores, indústrias alimentares, governos e por cada um de nós enquanto consumidores. Todos somos responsáveis pela segurança dos alimentos.

Na Europa, mais de 40% das doenças de origem alimentar, vulgarmente designadas por intoxicações alimentares, têm origem nas nossas casas e resultam de um pequeno número de erros. Estes incluem sobretudo a exposição dos alimentos a temperaturas de aquecimento ou de refrigeração inadequadas e algumas práticas de higiene incorretas.

Se as nossas práticas estão na origem da maioria dos problemas então a sua prevenção, do abastecimento ao prato, está também ao nosso alcance. O que podemos fazer nós, consumidores, para evitar as doenças transmitidas por alimentos? A Organização Mundial da Saúde (OMS) resume a cinco as grandes regras de higiene e segurança alimentar:

  1. Manter a limpeza (mãos, equipamentos, superfícies).
  2. Evitar transportar a contaminação de uns alimentos para os outros. Sobretudo: separar alimentos crus (em particular carnes, ovos, peixes e vegetais) de alimentos prontos a comer.
  3. Cozinhar bem os alimentos. Por exemplo, carne de aves e carnes picadas sempre bem passadas; utilize ovos pasteurizados nas receitas com ovos crus ou pouco cozinhados – pasteurize em casa aquecendo os ovos a 60ºC durante 15 minutos.
  4. Manter os alimentos a temperaturas seguras. Por exemplo, os pratos quentes a temperaturas superiores a 60ºC e os alimentos refrigerados a 4ºC ou menos.
  5. Utilizar água e ingredientes de fontes seguras.

No âmbito do projeto SafeConsume foi desenvolvido um livro eletrónico que inclui receitas culinárias da Dinamarca, Inglaterra, França, Grécia, Hungria, Portugal e Espanha. A maioria destas receitas tem ingredientes “de alto risco” como frango, peixe e ovos, que, se não forem cozinhados corretamente, podem causar intoxicações alimentares.

Com tantas receitas disponíveis na Internet, onde está a novidade? A diferença é que cada receita contém instruções de higiene e segurança alimentar. Ao seguir estas instruções quem cozinhar vai aprender também os cuidados de segurança necessários. As cinco regras da OMS são explicitadas e postas em prática.

Para celebrar o terceiro dia mundial da segurança alimentar sugerimos que prepare uma destas receitas – e partilhe o que aprendeu com o resto da família.


A autora escreve segundo o novo Acordo Ortográfico