BE confronta Governo com o polvo do outsourcing na Cultura

Recepcionistas, assistentes de sala e outros trabalhadores das instituições culturais do Estado estão a ser recrutados através de empresas intermediárias especializadas em alugar mão-de-obra barata e precária, acusa o Bloco de Esquerda, que esta quarta-feira vai interpelar a ministra da Cultura no Parlamento.

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A ministra da Cultura estará na tarde desta quarta-feira no Parlamento para responder às interpelações do Bloco de Esquerda Rui Gaudêncio

O Bloco de Esquerda vai centrar na tarde desta quarta-feira a sua interpelação ao Governo no fenómeno do “falso outsourcing”, que o deputado José Soeiro considera “uma das três grandes vias de precarização laboral no sector cultural e criativo, a par dos recibos verdes e da pressão para a empresarialização dos trabalhadores”. O BE levará ao Parlamento um relatório que mostra a disseminação do “polvo do outsourcing" e como este se “transformou numa via normalizada para as instituições preencherem funções essenciais e permanentes”, realidade com a qual pretende confrontar a ministra da Cultura, que acusa de fechar os olhos a esta prática ao mesmo tempo que assume um discurso de combate à precarização e avança com o Estatuto do Profissional da Cultura

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O Bloco de Esquerda vai centrar na tarde desta quarta-feira a sua interpelação ao Governo no fenómeno do “falso outsourcing”, que o deputado José Soeiro considera “uma das três grandes vias de precarização laboral no sector cultural e criativo, a par dos recibos verdes e da pressão para a empresarialização dos trabalhadores”. O BE levará ao Parlamento um relatório que mostra a disseminação do “polvo do outsourcing" e como este se “transformou numa via normalizada para as instituições preencherem funções essenciais e permanentes”, realidade com a qual pretende confrontar a ministra da Cultura, que acusa de fechar os olhos a esta prática ao mesmo tempo que assume um discurso de combate à precarização e avança com o Estatuto do Profissional da Cultura