“Qual é a tua, ó meu? Nesse peditório o pessoal já deu”

Um texto de Lira Neto reconduz-nos ao bar imaginário onde se tem vindo a discutir língua, lusofonia e respectivas ilusões e desencantos.

No exacto dia em que José Mário Branco (1942-2019) cumpriria 79 anos, se ainda tivéssemos a sorte e a honra de o ter entre nós, o jornalista e escritor brasileiro Lira Neto, autor do recém-publicado Arrancados da Terra (Ed. Objectiva), descrevia no jornal Diário do Nordeste a sua experiência com tal edição. Nascido em Fortaleza, no estado do Ceará, em 1963, Lira Neto já tem doze livros publicados, que lhe valeram quatro prémios Jabuti. Há uns anos, resolveu investigar a trajectória dos judeus sefarditas que, expulsos da Península Ibérica pela Inquisição, “se refugiaram na Holanda, ocuparam o Brasil e ajudaram a construir Nova Iorque”. Foi essa investigação que deu origem a Arrancados da Terra, livro agora editado em Portugal com elogioso prefácio de Esther Mucznick, que o apresenta como um “belo livro de narrativa rigorosa e cujo estilo vivo e apelativo cria um suspense que nos leva a lê-lo de um fôlego.”

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No exacto dia em que José Mário Branco (1942-2019) cumpriria 79 anos, se ainda tivéssemos a sorte e a honra de o ter entre nós, o jornalista e escritor brasileiro Lira Neto, autor do recém-publicado Arrancados da Terra (Ed. Objectiva), descrevia no jornal Diário do Nordeste a sua experiência com tal edição. Nascido em Fortaleza, no estado do Ceará, em 1963, Lira Neto já tem doze livros publicados, que lhe valeram quatro prémios Jabuti. Há uns anos, resolveu investigar a trajectória dos judeus sefarditas que, expulsos da Península Ibérica pela Inquisição, “se refugiaram na Holanda, ocuparam o Brasil e ajudaram a construir Nova Iorque”. Foi essa investigação que deu origem a Arrancados da Terra, livro agora editado em Portugal com elogioso prefácio de Esther Mucznick, que o apresenta como um “belo livro de narrativa rigorosa e cujo estilo vivo e apelativo cria um suspense que nos leva a lê-lo de um fôlego.”