E se as escolas voltarem a encerrar? Crianças devem ser ouvidas sobre o ensino à distância e os pais mais apoiados

Das lições a retirar da pandemia no tocante às escolas, a Provedora da Justiça, Maria Lúcia Amaral, destaca a necessidade de se ouvir mais as crianças, de atender melhor aos alunos com deficiência e de criar núcleos de apoio a pais mais sobrecarregados e menos escolarizados.

Foto
O ensino à distância prejudicou, como seria de prever, as crianças dos meios mais carenciados Nuno Ferreira Santos (arquivo)

A falta de acompanhamento directo dos professores durante o ensino à distância pode, “nos casos mais extremos” ter impulsionado o abandono escolar. O alerta (devidamente corroborado pelo facto de, em 2020, as escolas terem sinalizado às comissões de protecção de crianças e jovens 1900 alunos em risco de deixar de estudar) partiu da Provedora da Justiça, Maria Lúcia Amaral, e está contido no “caderno da pandemia” dedicado à educação.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A falta de acompanhamento directo dos professores durante o ensino à distância pode, “nos casos mais extremos” ter impulsionado o abandono escolar. O alerta (devidamente corroborado pelo facto de, em 2020, as escolas terem sinalizado às comissões de protecção de crianças e jovens 1900 alunos em risco de deixar de estudar) partiu da Provedora da Justiça, Maria Lúcia Amaral, e está contido no “caderno da pandemia” dedicado à educação.