O fim da esperança e o fim do amor

Por estes dias, David Pereira Bastos apresenta duas encenações no Algarve ditadas pela crueza e pelas ausências: Praça dos Heróis, em Portimão, e A Voz Humana, com Patrícia Andrade, em Loulé.

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De Godot, nem sinais. As personagens da mais afamada peça de Samuel Beckett definem-se pela espera de alguém ausente – qualquer que seja a simbologia (mais divina ou mais terrena) que queiramos atribuir-lhe. De Josef Schuster, conhecemos apenas um rasto de alguém que se suicidou e que, na peça de Thomas Bernhard Praça dos Heróis, nunca chegamos a vislumbrar com vida. São dois textos marcados pela ausência de figuras que os assombram, aparentemente desligados, mas inevitáveis de associar pela circunstância de David Pereira Bastos ter pensado em encenar o segundo quando estava prestes a estrear a sua leitura do primeiro.

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De Godot, nem sinais. As personagens da mais afamada peça de Samuel Beckett definem-se pela espera de alguém ausente – qualquer que seja a simbologia (mais divina ou mais terrena) que queiramos atribuir-lhe. De Josef Schuster, conhecemos apenas um rasto de alguém que se suicidou e que, na peça de Thomas Bernhard Praça dos Heróis, nunca chegamos a vislumbrar com vida. São dois textos marcados pela ausência de figuras que os assombram, aparentemente desligados, mas inevitáveis de associar pela circunstância de David Pereira Bastos ter pensado em encenar o segundo quando estava prestes a estrear a sua leitura do primeiro.