Elas compraram mais contraceptivos; eles, menos estimulantes erécteis

Miguel Oliveira da Silva analisou a sexualidade e a reprodução em Portugal durante a pandemia e chama a atenção para más práticas médicas.

Foto
FRANCISCO ROMAO PEREIRA

Em Março de 2020, quando do primeiro confinamento, a venda de contraceptivos aumentou, mas a de estimulantes erécteis ou da pílula do dia seguinte diminuiu. Durante a pandemia, os partos nos hospitais públicos foram menos e nos privados aumentaram. A taxa de natalidade nunca foi tão baixa, são as mulheres imigrantes que têm mais filhos, mas também são as que mais abortam intencionalmente. Estes são alguns dos dados coligidos pelo médico e professor universitário Miguel Oliveira da Silva, no livro Sexualidade e Reprodução em Portugal: os tempos da pandemia, da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Em Março de 2020, quando do primeiro confinamento, a venda de contraceptivos aumentou, mas a de estimulantes erécteis ou da pílula do dia seguinte diminuiu. Durante a pandemia, os partos nos hospitais públicos foram menos e nos privados aumentaram. A taxa de natalidade nunca foi tão baixa, são as mulheres imigrantes que têm mais filhos, mas também são as que mais abortam intencionalmente. Estes são alguns dos dados coligidos pelo médico e professor universitário Miguel Oliveira da Silva, no livro Sexualidade e Reprodução em Portugal: os tempos da pandemia, da Fundação Francisco Manuel dos Santos.