Godzilla, chega-me aí o machado

Um filme pateta de monstros à porrada que assume alegremente a sua patetice — that’s entertainment, refrescante nestes tempos de blockbusters sisudos.

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“Christina, chega-me o machado” — é uma das frases imortais desse enorme monumento ao camp que é Querida Mãe, o filme onde Faye Dunaway em overacting pomposo tenta dar corpo a Joan Crawford. É apropriado para se falar de um filme onde o símio gigante Kong descobre na Terra Oca um Machado do Poder com o qual poderá finalmente derrotar o seu inimigo de sempre, Godzilla, o super-lagarto radioactivo, porque (ao que parece) só pode haver um Titã alfa no planeta. O Machado do Poder, diga-se já agora, alimenta-se de uma fonte de energia exigida pelo vilão da peça, mas, francamente, não vale sequer a pena ir por aí porque o que o pessoal quer ver num filme chamado Godzilla vs Kong é porrada de matar bicho entre dinossáurios atómicos e macacos gigantes.

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“Christina, chega-me o machado” — é uma das frases imortais desse enorme monumento ao camp que é Querida Mãe, o filme onde Faye Dunaway em overacting pomposo tenta dar corpo a Joan Crawford. É apropriado para se falar de um filme onde o símio gigante Kong descobre na Terra Oca um Machado do Poder com o qual poderá finalmente derrotar o seu inimigo de sempre, Godzilla, o super-lagarto radioactivo, porque (ao que parece) só pode haver um Titã alfa no planeta. O Machado do Poder, diga-se já agora, alimenta-se de uma fonte de energia exigida pelo vilão da peça, mas, francamente, não vale sequer a pena ir por aí porque o que o pessoal quer ver num filme chamado Godzilla vs Kong é porrada de matar bicho entre dinossáurios atómicos e macacos gigantes.