RTP vai ter código antiassédio sexual e TVI prepara plano de acção

Canais e produtoras vão alterar práticas para prevenir, poder denunciar ou punir o assédio sexual no trabalho? SIC tem procedimentos desde 2016, RTP e TVI estão a focar ou a rever planos. A denúncia que desencadeou o debate em curso na sociedade portuguesa tem como contexto o meio televisivo.

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RTP está a ultimar um código laboral antiassédio sexual, que deverá ser aprovado assim que a nova administração da estação pública tomar posse nuno ferreira santos

A RTP está a ultimar um código laboral antiassédio sexual, que deverá ser aprovado assim que a nova administração da estação pública tomar posse. Na MediaCapital, detentora da TVI e da produtora Plural Entertainment, a nova administração promete incluir na revisão do seu código de conduta um novo plano de acção sobre o assédio. A SIC compromete-se a coordenar-se com as produtoras com que trabalha para prevenir, denunciar e punir o assédio sexual. Há duas semanas, o testemunho da actriz Sofia Arruda de um caso de assédio sexual no âmbito do seu trabalho televisivo devolveu o tema ao debate público e uma das tónicas tem sido a responsabilidade e os mecanismos das empresas do sector para evitar o assédio ou receber queixas. As mudanças que se avizinham nos canais e produtoras não são, para já, resultantes da nova vaga #MeToo, mas processos mais ou menos recentes que estão em curso.

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A RTP está a ultimar um código laboral antiassédio sexual, que deverá ser aprovado assim que a nova administração da estação pública tomar posse. Na MediaCapital, detentora da TVI e da produtora Plural Entertainment, a nova administração promete incluir na revisão do seu código de conduta um novo plano de acção sobre o assédio. A SIC compromete-se a coordenar-se com as produtoras com que trabalha para prevenir, denunciar e punir o assédio sexual. Há duas semanas, o testemunho da actriz Sofia Arruda de um caso de assédio sexual no âmbito do seu trabalho televisivo devolveu o tema ao debate público e uma das tónicas tem sido a responsabilidade e os mecanismos das empresas do sector para evitar o assédio ou receber queixas. As mudanças que se avizinham nos canais e produtoras não são, para já, resultantes da nova vaga #MeToo, mas processos mais ou menos recentes que estão em curso.