O estilo como efeito especial

Menos um filme “georgiano” do que um filme “internacional”.

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É o começo de O Começo que começa por entusiasmar. Longuíssimo plano fixo no interior de um salão, pessoas a chegar para uma cerimónia religiosa, movimento do fora do campo para dentro do campo e, minutos depois, pequeno apocalipse não anunciado, uma explosão que sacode o cenário. O entusiasmo mitiga-se depressa, quando se percebe que o plano fixo e longo — elemento preponderante na “gramática” da georgiana Dea Kulumbegashvili — está como uma receita para o “estilo”, fabricação calculista de um efeito.

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É o começo de O Começo que começa por entusiasmar. Longuíssimo plano fixo no interior de um salão, pessoas a chegar para uma cerimónia religiosa, movimento do fora do campo para dentro do campo e, minutos depois, pequeno apocalipse não anunciado, uma explosão que sacode o cenário. O entusiasmo mitiga-se depressa, quando se percebe que o plano fixo e longo — elemento preponderante na “gramática” da georgiana Dea Kulumbegashvili — está como uma receita para o “estilo”, fabricação calculista de um efeito.