Ortografados de medo, ou a porta que Abril não abriu

Se houve porta que Abril não abriu, foi a de reconhecer à língua portuguesa maturidade para integrar as suas diferenças nacionais sob uma denominação comum.

Completam-se, no domingo, 47 anos do 25 de Abril. Quase tantos, já, quantos os que durou a ditadura, que na verdade não foram bem 48 mas sim 47 anos, 10 meses e 27 dias, contados entre o golpe militar de 28 de Maio de 1926, que os partidários da ditadura celebravam como “revolução nacional”, e o golpe militar de 25 de Abril de 1974, que mundialmente se tornou célebre como “revolução dos cravos”. Não é mera questão de semântica, nem jogo de palavras: o que esteve em causa foi sempre a liberdade. Reprimida, durante a ditadura; ainda confusa na turbulência da transição; e finalmente consagrada na democracia.

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Completam-se, no domingo, 47 anos do 25 de Abril. Quase tantos, já, quantos os que durou a ditadura, que na verdade não foram bem 48 mas sim 47 anos, 10 meses e 27 dias, contados entre o golpe militar de 28 de Maio de 1926, que os partidários da ditadura celebravam como “revolução nacional”, e o golpe militar de 25 de Abril de 1974, que mundialmente se tornou célebre como “revolução dos cravos”. Não é mera questão de semântica, nem jogo de palavras: o que esteve em causa foi sempre a liberdade. Reprimida, durante a ditadura; ainda confusa na turbulência da transição; e finalmente consagrada na democracia.