O segredo do cuscuz da dona Fátima dos Lameiros

Dantes, em São Vicente, o cuscuz fazia-se uma vez por ano, por altura do Verão de São Martinho. A tradição vem dos árabes. Porque é que sobreviveu aqui, ninguém sabe explicar exactamente, mas empenham-se para que ela não morra. Este sábado há Fugas Especial Madeira.

Foto
Secretaria Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural

Desde Dezembro de 2020 que o cuscuz dos países árabes (Argélia, Mauritânia, Marrocos e Tunísia) é considerado Património Imaterial da Humanidade. Mas esta é uma forma de cozinhar – e preservar – a farinha de trigo (e, eventualmente, a de milho) que chegou a ser muito popular em todo o Portugal e que, por razões ainda não totalmente explicadas, sobreviveu até hoje em zonas muito específicas: em Trás-os-Montes, e também no Sítio dos Lameiros, em São Vicente, Madeira.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Desde Dezembro de 2020 que o cuscuz dos países árabes (Argélia, Mauritânia, Marrocos e Tunísia) é considerado Património Imaterial da Humanidade. Mas esta é uma forma de cozinhar – e preservar – a farinha de trigo (e, eventualmente, a de milho) que chegou a ser muito popular em todo o Portugal e que, por razões ainda não totalmente explicadas, sobreviveu até hoje em zonas muito específicas: em Trás-os-Montes, e também no Sítio dos Lameiros, em São Vicente, Madeira.