A “cadeira portuguesa” prepara-se para voltar às esplanadas

Avós, pais, todos os portugueses já estiveram sentados numa “cadeira portuguesa”, acredita o responsável pela fábrica que a produz. Afinal, esta cadeira é omnipresente no dia-a-dia de Portugal há quase 90 anos. É “a” cadeira das esplanadas portuguesas: estrutura de aço, linhas simples, cores para (quase) todos os gostos. As modas vão e vêm, esta cadeira fica - e prepara-se para voltar a ser companhia dos portugueses.

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“É bela e cómoda, resistiu a modas e bordados. Não precisa de nada. Talvez uma almofada?”. A descrição acompanhava a obra “‘Portuguesa’ Suave”, a contribuição de Siza Vieira para a exposição que reuniu 40 artistas portugueses numa homenagem à cadeira portuguesa. Foi em 2015, em Cascais. E qual é a cadeira portuguesa? Sabendo a resposta, parece óbvia. Mas vamos à descrição “oficial”: é uma cadeira de estrutura tubular em aço curvado que como que flui nos vários elementos - as duas pernas traseiras prolongam-se para o apoio de braços e contorno do encosto, também em aço; as duas pernas posteriores prosseguem para desenhar o contorno do assento, feito em aço (o original), ou em madeira ou em ripas de madeira. Simplificando: é “a” cadeira das esplanadas portuguesas - quem nunca se sentou numa, fosse branca, vermelha, amarela ou negra, por exemplo, que atire a primeira pedra.

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“É bela e cómoda, resistiu a modas e bordados. Não precisa de nada. Talvez uma almofada?”. A descrição acompanhava a obra “‘Portuguesa’ Suave”, a contribuição de Siza Vieira para a exposição que reuniu 40 artistas portugueses numa homenagem à cadeira portuguesa. Foi em 2015, em Cascais. E qual é a cadeira portuguesa? Sabendo a resposta, parece óbvia. Mas vamos à descrição “oficial”: é uma cadeira de estrutura tubular em aço curvado que como que flui nos vários elementos - as duas pernas traseiras prolongam-se para o apoio de braços e contorno do encosto, também em aço; as duas pernas posteriores prosseguem para desenhar o contorno do assento, feito em aço (o original), ou em madeira ou em ripas de madeira. Simplificando: é “a” cadeira das esplanadas portuguesas - quem nunca se sentou numa, fosse branca, vermelha, amarela ou negra, por exemplo, que atire a primeira pedra.