“Cuidado com o populismo!”, dizem eles. É preciso lata

Acreditem: a história da venda pela EDP de seis barragens no Douro ainda mal saiu do adro. Nós cá estaremos para acompanhar a procissão.

De cada vez que um político recorre ao argumento do populismo quando está a ser escrutinado pelas suas acções, a minha convicção sobre a existência de negócios manhosos reforça-se substancialmente. Na terça-feira, durante a audição do ministro do Ambiente, do ministro das Finanças e do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais acerca da venda pela EDP de seis barragens no Douro, perdi a conta à quantidade de vezes que os senhores membros do Governo chamaram a atenção aos senhores deputados para os perigos do populismo. Olhando para aquilo que está em causa, é como se João Leão, Matos Fernandes e Mendonça Mendes saíssem aos tiros para o meio da rua e ao chegar a polícia alertassem para o perigo das armas de fogo. Alguém lhes devia ter explicado que nas últimas duas décadas ninguém promoveu tanto o populismo como os governos do Partido Socialista, e que a principal razão foram negócios muito parecidos com este.

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De cada vez que um político recorre ao argumento do populismo quando está a ser escrutinado pelas suas acções, a minha convicção sobre a existência de negócios manhosos reforça-se substancialmente. Na terça-feira, durante a audição do ministro do Ambiente, do ministro das Finanças e do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais acerca da venda pela EDP de seis barragens no Douro, perdi a conta à quantidade de vezes que os senhores membros do Governo chamaram a atenção aos senhores deputados para os perigos do populismo. Olhando para aquilo que está em causa, é como se João Leão, Matos Fernandes e Mendonça Mendes saíssem aos tiros para o meio da rua e ao chegar a polícia alertassem para o perigo das armas de fogo. Alguém lhes devia ter explicado que nas últimas duas décadas ninguém promoveu tanto o populismo como os governos do Partido Socialista, e que a principal razão foram negócios muito parecidos com este.