O milagre de cantar, no país do (e agora sem) Carnaval

Maria Bethânia aproveitou o 13 de Fevereiro para trazer o espírito de resistência do espectáculo Opinião para os nossos dias.

Agora que o Carnaval se foi, sem sequer ter sido, as cinzas desse não-acontecimento resumem-se a pouco. Por cá, além de tímidas manifestações das máscaras por usar, e dos patrimonializados Caretos de Podence confinados a chocalhar às varandas, inventariam-se prejuízos. Já no Brasil, país do Carnaval por excelência, as imagens de gente que se mascarou para ficar em casa, numa folia domesticada a quatro paredes, dizem tudo. “É triste, mas é necessário.” Ninguém duvida.

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Agora que o Carnaval se foi, sem sequer ter sido, as cinzas desse não-acontecimento resumem-se a pouco. Por cá, além de tímidas manifestações das máscaras por usar, e dos patrimonializados Caretos de Podence confinados a chocalhar às varandas, inventariam-se prejuízos. Já no Brasil, país do Carnaval por excelência, as imagens de gente que se mascarou para ficar em casa, numa folia domesticada a quatro paredes, dizem tudo. “É triste, mas é necessário.” Ninguém duvida.