Os partidos também morrem. Convém ter noção disso

Os partidos da direita portuguesa deviam pôr os olhos nesta história italiana. Há dela boas lições a extrair.

Aconteceu-me esta semana estar a ler as notícias sobre a actual crise política em Itália quando ouvi Francisco Rodrigues dos Santos dizer a Miguel Sousa Tavares, na TVI, que é impossível o CDS morrer, porque é uma instituição com 47 anos de história. A coincidência lembrou-me que o tempo que o CDS leva de vida é mais ou menos o tempo em que o partido da Democracia-Cristã (DC) italiana liderou governos de forma quase ininterrupta, entre as décadas de 40 e 90 do século passado, antes de se esfumar praticamente da noite para o dia.

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Aconteceu-me esta semana estar a ler as notícias sobre a actual crise política em Itália quando ouvi Francisco Rodrigues dos Santos dizer a Miguel Sousa Tavares, na TVI, que é impossível o CDS morrer, porque é uma instituição com 47 anos de história. A coincidência lembrou-me que o tempo que o CDS leva de vida é mais ou menos o tempo em que o partido da Democracia-Cristã (DC) italiana liderou governos de forma quase ininterrupta, entre as décadas de 40 e 90 do século passado, antes de se esfumar praticamente da noite para o dia.