Lisboa: na Morais Soares vai-se ao Japão, que “é jeitosinho, tem de tudo um bocadinho”

Começou por ser uma casa de “chás e cafés orientais”, hoje é uma mercearia que quer continuar a ser uma casa de família para os clientes. Tem bacalhau na montra e recebe pães e bolos regionais uma vez por semana. Um sítio onde se trata “as pessoas pelo nome.”

Foto
Jorge Santos, o proprietário do Japão, com uma fotografia do estabelecimento nos anos 40 Filipa Fernandez

Na foto antiga que Jorge Santos mantém numa parede do Japão, na Rua Morais Soares, em Lisboa, já lá está o bacalhau, à porta, numa pequena pilha, e, em redor, os clientes, as meninas de vestidos brancos e meias até ao joelho, os meninos que espreitam, curiosos, os homens de chapéu, o marçano, de bata e cesta de vime às costas. Em cima, na fachada de pedra, as letras: Loja do Japão.

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Na foto antiga que Jorge Santos mantém numa parede do Japão, na Rua Morais Soares, em Lisboa, já lá está o bacalhau, à porta, numa pequena pilha, e, em redor, os clientes, as meninas de vestidos brancos e meias até ao joelho, os meninos que espreitam, curiosos, os homens de chapéu, o marçano, de bata e cesta de vime às costas. Em cima, na fachada de pedra, as letras: Loja do Japão.