A democracia mexicana é uma ficção em 32 episódios

Estado a estado, disfunção a disfunção, as Lagartijas Tiradas al Sol vêm radiografando o seu país desde 2015. Lázaro Rodríguez, um dos membros deste colectivo, está no Porto para apresentar Tijuana, Distrito Federal e uma versão preliminar de Campeche – mas também para observar uma cidade e alimentar-se dela.

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O acaso tem guiado a viagem das Lagartijas Tiradas al Sol pelo país monstruoso – para o bem e para o mal – que se dispuseram a inventariar estado a estado, disfunção a disfunção, desde que estrearam com Tijuana o projecto La Democracia en México 1965-2015. E também foi só por acaso que subitamente, em Novembro passado, o Porto passou a fazer parte desse itinerário a cumprir em 32 episódios, um por cada estado (e já vão oito), a que o colectivo teatral fundado em 2003 por Luisa Pardo e Lázaro (antes Gabino) Rodríguez se vem dedicando periodicamente, entre inúmeros outros projectos. Convidado à queima-roupa pela Circolando para uma residência artística de dois meses nas suas instalações da Central Eléctrica do Freixo, o grupo mexicano fez-se representar pelo actor, que aproveitou este tempo de trabalho “privilegiado” para organizar ideias, pôr a andar projectos há muito parados e eventualmente condenados ao esquecimento, e começar a dar forma àquele que será o próximo capítulo do ciclo, dedicado a um dos estados da península do Iucatão, Campeche.

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O acaso tem guiado a viagem das Lagartijas Tiradas al Sol pelo país monstruoso – para o bem e para o mal – que se dispuseram a inventariar estado a estado, disfunção a disfunção, desde que estrearam com Tijuana o projecto La Democracia en México 1965-2015. E também foi só por acaso que subitamente, em Novembro passado, o Porto passou a fazer parte desse itinerário a cumprir em 32 episódios, um por cada estado (e já vão oito), a que o colectivo teatral fundado em 2003 por Luisa Pardo e Lázaro (antes Gabino) Rodríguez se vem dedicando periodicamente, entre inúmeros outros projectos. Convidado à queima-roupa pela Circolando para uma residência artística de dois meses nas suas instalações da Central Eléctrica do Freixo, o grupo mexicano fez-se representar pelo actor, que aproveitou este tempo de trabalho “privilegiado” para organizar ideias, pôr a andar projectos há muito parados e eventualmente condenados ao esquecimento, e começar a dar forma àquele que será o próximo capítulo do ciclo, dedicado a um dos estados da península do Iucatão, Campeche.