Subsídios à electricidade gerada na incineração de lixo podem custar 53 milhões de euros ao Fundo Ambiental

Estimativas são da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, que se pronunciou contra o prolongamento da tarifa garantida a este tipo de electricidade, em 2020, e até ao final de 2023

Foto
Lipor, que detém uma incineradora de resíduos é um dos sistemas que beneficia do apoio na tarifa Adriano Miranda

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos estima que possam chegar a 53,2 milhões de euros os custos com a tarifa garantida da electricidade produzida a partir da incineração de resíduos, um sobrecusto, face aos preços de mercado, que o Fundo Ambiental vai suportar até ao final de 2023. Três dias antes da publicação, a 15 de Outubro, da portaria que prolongou o benefício, a ERSE emitiu um parecer contra essa possibilidade, lembrando que a legislação de 2005 que estabeleceu essa subsidiação por parte do Sistema Eléctrico Nacional não previa o prolongamento da medida para lá dos 15 anos previstos, que terminaram em 2020.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 6 comentários