Dois homens, um moinho e a esperança numa semente

Um tem 74 anos, o outro 32, mas ambos partilham a mesma paixão por moinhos. É preciso mantê-los a funcionar, cuidar deles, mostrá-los, explicar como cantam os búzios e como se abrem as velas. Em Sobral de Monte Agraço há um moinho que já só faz farinha às vezes mas que tem histórias para contar.

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Joaquim Lopes pega no papel que traz dobrado no bolso da camisa, abre-o cuidadosamente e pergunta se pode começar a ler. “A letra é bonita”, anima-o Miguel Gomes. “Não é muito bonita, não”, desculpa-se Joaquim, mas escrever ajuda-o. “Se pegar num papel e começar a escrever, praticamente vem-me tudo à cabeça.”

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Joaquim Lopes pega no papel que traz dobrado no bolso da camisa, abre-o cuidadosamente e pergunta se pode começar a ler. “A letra é bonita”, anima-o Miguel Gomes. “Não é muito bonita, não”, desculpa-se Joaquim, mas escrever ajuda-o. “Se pegar num papel e começar a escrever, praticamente vem-me tudo à cabeça.”