Another Round de Thomas Vinterbeg arrebata prémios do cinema europeu

Nesta 33.ª edição dos Prémios do Cinema Europeu, Another Round conquistou ainda o prémio de melhor actor, para Mads Mikkelsen.

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O filme Another Round, de Thomas Vinterberg é o grande vencedor dos Prémios do Cinema Europeu, distinguido com melhor longa-metragem, realização e argumento, foi este sábado anunciado, no final da cerimónia, que decorreu online, devido à pandemia.

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O filme Another Round, de Thomas Vinterberg é o grande vencedor dos Prémios do Cinema Europeu, distinguido com melhor longa-metragem, realização e argumento, foi este sábado anunciado, no final da cerimónia, que decorreu online, devido à pandemia.

Nesta 33.ª edição dos Prémios do Cinema Europeu, Another Road conquistou ainda o prémio de melhor actor, para Mads Mikkelsen, enquanto o de melhor actriz foi para Paula Beer, no filme Undine, de Christian Petzold.

Another Round, que conta a história de quatro homens que ensinam jovens a beber álcool, também recebeu o prémio de melhor argumento, assinado por Thomas Vinterberg e Tobias Lindholm.

Na categoria de melhor filme, estavam também nomeados Corpus Christi, de Jan Komasa, Martin Eden, de Pietro Marcello, The Painted Bird, de Václav Marhoul, Undine, de Christian Petzold, e Berlin Alexanderplatz, de Burhan Qurbani, protagonizado pelo luso-guineense Welket Bungué.

Berlin Alexanderplatz foi distinguido com o Prémio para melhor música original.

O prémio para melhor comédia europeia foi para The Big Hit, de Emmanuel Courcol, enquanto Josep, de Aurel, foi considerado a melhor longa-metragem de animação, e a longa-metragem Collective, de Alexander Nanau, foi escolhido como melhor documentário europeu de 2020.

O realizador dinamarquês Thomas Vinterberg disse, na cerimónia, que “foi um orgulho” receber o prémio de melhor filme, realização e argumento, num continente “que apoia muito o cinema”. “Foi bom fazer um filme estimulante nesta época de crise”, disse ainda o realizador sobre um sector que tem sido duramente atingido, com quebras de mais de 90% de público devido às restrições sanitárias.

Para receber o prémio Fipresci/Descoberta europeia no cinema foi escolhido o filme Soli, de Carlo Sironi.

Na cerimónia, muitos actores, actrizes, realizadores e produtores — e até a chanceler Angela Merkl — despediram-se, com mensagens enviadas em vídeo, do realizador alemão Wim Wenders, que presidiu durante mais de duas décadas à Academia Europeia de Cinema.

Nesta 33.ª edição dos prémios, cujo palmarés foi faseadamente anunciado, já tinha sido anunciada a entrega, ao produtor português Luís Urbano, do prémio de co-produção Eurimages, atribuído por este fundo europeu e pela Academia Europeia de Cinema, no âmbito dos Prémios do Cinema Europeu.

Este prémio reconhece o trabalho de um produtor que “em cada ano demonstrou um grande compromisso em acolher e cooperar com produtores e talentos de todo o mundo”.

Os filmes Tio Tomás, a contabilidade dos dias, de Regina Pessoa, e Past Perfect, de Jorge Jácome, estavam nomeados para melhor curta-metragem europeia, mas o prémio foi atribuído a Lasse Linder, por All cats are grey in the dark. Na categoria de melhor longa-metragem de animação, também estava nomeado o filme Klaus, do realizador espanhol Sérgio Pablos e cuja equipa técnica contou com a participação dos portugueses Sérgio Martins, na direcção de animação, e Edgar Martins, no departamento de argumento.