“Trabalhadores da saúde, idosos e outros grupos de risco devem ser prioritários para a vacina”, diz a OMS

Tedros Ghebreyesus, secretário-geral da Organização Mundial de Saúde, valorizou o papel dos testes em conjunto com a vacinação e declarou que a prioridade na vacinação irá para os trabalhadores de saúde e para os idosos, bem como outros grupos de risco.

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Reuters/DADO RUVIC

O secretário-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou esta sexta-feira que quando começarem a ser distribuídas vacinas contra a covid-19 “os trabalhadores da saúde, os idosos e outros grupos de risco serão considerados prioritários para a vacinação”.

Tedros Adhanom Ghebreyesus falava uma conferência de imprensa virtual, a partir de Genebra, sobre a pandemia de covid-19, durante a qual salientou a importância dos testes e disse que estão a ser avaliados mais de 50 diagnósticos, incluindo testes autoadministrados.

“À medida que as vacinas forem sendo lançadas, os testes continuarão a desempenhar um papel vital”, disse, acrescentando: “Inicialmente, os trabalhadores da saúde, os idosos e outros grupos de risco serão considerados prioritários para a vacinação”.

Segundo o responsável essa situação ainda deixará “muito espaço de manobra” ao vírus, pelo que os testes continuarão a ser “um instrumento vital” para controlar a pandemia.

A questão de quem deve ter prioridade nas vacinas à covid-19 gerou polémica esta sexta-feira em Portugal, com a possibilidade, noticiada na imprensa, de que maiores de 75 anos sem comorbilidades ficavam de fora do acesso prioritário à vacina.

O Presidente da República considerou-a uma “ideia tonta” e o primeiro-ministro já rejeitou essa possibilidade.

A questão surgiu por haver uma proposta de especialistas da Direcção-Geral da Saúde (DGS) de que pessoas entre os 50 e os 75 anos com doenças graves, funcionários e utentes de lares de idosos e profissionais de saúde devem ser os primeiros a ser vacinados.

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