Não, João Miguel, eu não ponho a viola no saco

O que um eleitor da direita que não goste do Chega devia estar a fazer era a defender isto, e não, como João Miguel Tavares faz no seu artigo, a pôr a viola no saco e a resignar-se com uma escolha falaciosa entre André Ventura e António Costa.

Subscrevi “A clareza que defendemos”, o texto publicado nestas páginas contra a cedência da direita democrática aos novos populismos e autoritarismos. A ideia surgiu por causa da tendência global, na altura da campanha eleitoral americana e do discurso de Pablo Casado, nas Cortes espanholas, a separar as águas entre o PP e o Vox. Percebo, porém, a contaminação da discussão com a realidade portuguesa, porque o princípio também se aplica aqui. Não só – ou não necessariamente – ao acordo dos Açores, mas também ao debate que, por causa dele, se gerou sobre o futuro do nosso espectro ideológico e partidário.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Subscrevi “A clareza que defendemos”, o texto publicado nestas páginas contra a cedência da direita democrática aos novos populismos e autoritarismos. A ideia surgiu por causa da tendência global, na altura da campanha eleitoral americana e do discurso de Pablo Casado, nas Cortes espanholas, a separar as águas entre o PP e o Vox. Percebo, porém, a contaminação da discussão com a realidade portuguesa, porque o princípio também se aplica aqui. Não só – ou não necessariamente – ao acordo dos Açores, mas também ao debate que, por causa dele, se gerou sobre o futuro do nosso espectro ideológico e partidário.