Um filho do século

Benito Mussolini foi, sem dúvida, um filho do século — e, entre tantos méritos, este livro permite compreender, de forma exemplar, a conjuntura trágica que favoreceu a eclosão de uma tragédia ainda maior.

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Scurati capta o esprit du temps e as sinuosidades oportunistas do biografado Keystone/Hulton Archive/Getty Images

A indicação “romance”, surgida logo na capa, adverte os leitores mais desprevenidos que não se trata de uma obra de História, nem de uma biografia do ditador italiano. A dimensão do volume, com quase 900 páginas, o seu título (M — Muissolini, o filho do século) e até o aspecto gráfico sugerem, contudo, que não se trata de uma obra ficcional, dúvida que persiste e subsiste pelo livro dentro.

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A indicação “romance”, surgida logo na capa, adverte os leitores mais desprevenidos que não se trata de uma obra de História, nem de uma biografia do ditador italiano. A dimensão do volume, com quase 900 páginas, o seu título (M — Muissolini, o filho do século) e até o aspecto gráfico sugerem, contudo, que não se trata de uma obra ficcional, dúvida que persiste e subsiste pelo livro dentro.