Serão 600: PCP reduz para metade o número de delegados ao congresso de Loures

O congresso comunista, que servirá também para eleger o próximo secretário-geral, realiza-se entre os dias 27 e 29 deste mês em Loures, no Pavilhão Paz e Amizade.

Foto
O último congresso do PCP realizou-se em Novembro de 2016, em Almada. Enric Vives-Rubio

O XXI congresso nacional do PCP, que se realiza de 27 a 29 de Novembro em Loures, vai ter metade dos delegados, cerca de 600, comparativamente à reunião de 2016, devido à pandemia, disse hoje à Lusa fonte partidária. Apesar dos números crescentes de infecções e de mortes e da declaração do estado de emergência que implica recolher obrigatório, o partido mantém a realização da sua reunião magna, que servirá também para eleger o secretário-geral. “Só para a descansar, faremos o congresso do PCP. As liberdades nunca podem ser juguladas”, respondeu ​a uma jornalista no domingo, no final de um comício em Castanheira do Ribatejo (Vila Franca de Xira).

Numa resposta a perguntas da agência Lusa, o gabinete de imprensa dos comunistas afirmou que o congresso, “atendendo às circunstâncias, terá uma participação de delegados menor (cerca de 50%), sem presença de convidados nacionais e estrangeiros”.

O PCP garantiu ainda condições de “protecção sanitária” para todos os participantes que se juntam durante os três dias no Pavilhão Paz e Amizade, no centro de Loures, um dos municípios que estão actualmente na lista dos 121 mais problemáticos e afectados pelo recolher obrigatório.

“O XXI Congresso realizar-se-á com a efectiva garantia de todas as medidas de protecção sanitária provando, como a Festa do Avante! o fez, que é possível manter a actividade política e o exercício dos direitos consagrados constitucionalmente com as condições de prevenção e segurança no plano da saúde”, lê-se ainda na resposta do gabinete de imprensa.

No anterior congresso, em Almada, há quatro anos, participaram cerca de 1200 delegados.

Sugerir correcção