Magistrados querem enriquecimento ilícito na lei de uma vez por todas

Sindicatos de juízes e de procuradores mostram-se críticos da estratégia de combate à corrupção apresentada pelo Governo. Aumento das penas aplicadas a este tipo de crimes e maior controlo do financiamento partidário e dos autarcas são algumas das propostas que lançam para cima da mesa.

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A estratégia anticorrupção do Governo esteve até esta semana em consulta pública Nélson Garrido (arquivo)

Os sindicatos de magistrados querem aproveitar a estratégia de combate à corrupção que o Governo submeteu a discussão pública para verem o enriquecimento ilícito ser, de uma vez por todas, considerado crime. Porém, nas 78 páginas que constituem a proposta elaborada por um grupo de juristas a pedido do Ministério da Justiça não há uma única palavra sobre o assunto.

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Os sindicatos de magistrados querem aproveitar a estratégia de combate à corrupção que o Governo submeteu a discussão pública para verem o enriquecimento ilícito ser, de uma vez por todas, considerado crime. Porém, nas 78 páginas que constituem a proposta elaborada por um grupo de juristas a pedido do Ministério da Justiça não há uma única palavra sobre o assunto.