Relógio de deportado português a caminho do Museu Nacional Resistência e Liberdade

A existência do relógio foi revelada em 2014, pelo PÚBLICO. Está registado como o único artefacto guardado pelos Arquivos Arolsen que pertenceu a um português deportado durante a Segunda Guerra Mundial. Agora, está a caminho de Peniche, graças à intervenção do investigador espanhol Antonio Muñoz-Sánchez.

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O relógio de Paulo da Silva, que deverá ser exposto no Museu Nacional Resistência e Liberdade Nelson Garrido

O relógio de Paulo da Silva, um dos portugueses deportados para os campos de concentração nazis durante a Segunda Guerra Mundial, está a caminho de Portugal e do Museu Nacional Resistência e Liberdade, em Peniche. O artefacto, que esteve guardado durante décadas num arquivo alemão, foi recuperado no campo de concentração de Neuengamme, e deverá ser exposto no antigo Forte de Peniche, graças à intervenção do investigador espanhol Antonio Muñoz-Sánchez, do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa.

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O relógio de Paulo da Silva, um dos portugueses deportados para os campos de concentração nazis durante a Segunda Guerra Mundial, está a caminho de Portugal e do Museu Nacional Resistência e Liberdade, em Peniche. O artefacto, que esteve guardado durante décadas num arquivo alemão, foi recuperado no campo de concentração de Neuengamme, e deverá ser exposto no antigo Forte de Peniche, graças à intervenção do investigador espanhol Antonio Muñoz-Sánchez, do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa.