“Trump e Almagro trabalharam muito” para a América Latina voltar a ser a quinta dos EUA

Gillaume Long, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros do Equador e actual analista político de um think tank em Washington, acusa a OEA e o seu dirigente máximo, Luis Almagro, de esconder deliberadamente os erros cometidos na Bolívia que levaram à queda de Evo Morales.

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Guillaume Long discursando na Assembleia Geral das Nações Unidas quando era ministro dos Negócios Estrangeiros do Equador Eduardo Muñoz/REUTERS

Para Guillaume Long não houve fraude na eleição presidencial de 2019 na Bolívia. A mesma que a Organização de Estados Americanos (OEA) adjectivou como fraudulenta, o que levou a protestos nas ruas, movimentações das Forças Armadas e a demissão de Evo Morales, que tinha sido reeleito na primeira volta. O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros equatoriano trabalha agora como analista político de um think tank norte-americano, o Center for Economic and Politic Research (CEPR), que analisou pormenorizadamente os argumentos da OEA e acusa a organização liderada pelo uruguaio Luis Almagro de “erro ou má-fé”.

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Para Guillaume Long não houve fraude na eleição presidencial de 2019 na Bolívia. A mesma que a Organização de Estados Americanos (OEA) adjectivou como fraudulenta, o que levou a protestos nas ruas, movimentações das Forças Armadas e a demissão de Evo Morales, que tinha sido reeleito na primeira volta. O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros equatoriano trabalha agora como analista político de um think tank norte-americano, o Center for Economic and Politic Research (CEPR), que analisou pormenorizadamente os argumentos da OEA e acusa a organização liderada pelo uruguaio Luis Almagro de “erro ou má-fé”.