Cinema marginal, cinema herói

Belair é uma memória impressionista de um período fervilhante na carreira de Júlio Bressane e Rogério Sganzerla, documentando os seis meses de existência de uma produtora que nada faria crer poder existir.

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Os filmes da Belair concebiam o cinema como um happening espontâneo e surreal, no limite do gro-tesco

A Família do Barulho; Copacabana mon amour; Carnaval na Lama; Barão Olavo, o Horrível; Cuidado Madame; Sem Essa, Aranha; A Miss e o Dinossauro. O espectador reconhece algum destes títulos? Claro que não. Aliás, ninguém reconhece algum dos títulos destes sete filmes que, rodados a quente durante um fervilhante período de seis meses em 1970, foram interditados de estreia e exibição no Brasil e se tornaram em objectos míticos da produção cinematográfica do país irmão.

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