David Justino: “Hoje é preciso ter coragem para se ser moderado em Portugal”

David Justino afirma que é preciso evitar que a “radicalização” conduza a uma “escalada racista” e defende que as ameaças a pessoas são crime. Quanto às relações com o PS, sublinha que o PSD não pode “apostar num modelo económico que não serve Portugal”.

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O vice-presidente do PSD David Justino garante que Rui Rio não abriu a porta a negociações com o Chega, mas defende que, “para o PSD, em democracia, em especial em Portugal, não há cordões sanitários”. Considera que “não é o PSD que está a levar o Chega ao colo, mas é acima de tudo esta radicalização, e este extremar de posições, que está a alimentar a posição do Chega”. Quanto a conversas com o PS, afirma que a posição do PSD não mudou e que os socialistas escolheram negociar o Orçamento do Estado para 2021, “com os seus compagnons de route”, BE e PCP. Quanto aos vetos sobre debates europeus e petições, afirma: “A posição do Presidente da República é tão respeitável quanto é respeitável a nossa divergência.”

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O vice-presidente do PSD David Justino garante que Rui Rio não abriu a porta a negociações com o Chega, mas defende que, “para o PSD, em democracia, em especial em Portugal, não há cordões sanitários”. Considera que “não é o PSD que está a levar o Chega ao colo, mas é acima de tudo esta radicalização, e este extremar de posições, que está a alimentar a posição do Chega”. Quanto a conversas com o PS, afirma que a posição do PSD não mudou e que os socialistas escolheram negociar o Orçamento do Estado para 2021, “com os seus compagnons de route”, BE e PCP. Quanto aos vetos sobre debates europeus e petições, afirma: “A posição do Presidente da República é tão respeitável quanto é respeitável a nossa divergência.”