Uma forma diferente de comer percebes - e até mais em conta

Bertílio Gomes é aquele chef a quem jamais ocorreria a ideia de manipular o sabor primário de um ingrediente. Quando lhe propusemos a hipótese de criar um prato com percebes, ficou em silêncio e a pensar se faria sentido complicar um produto que só precisa de água, sal e uma fervura de um a dois minutos. Segundos depois dizia-nos: “Vamos a isso”.

Em Portugal, os percebes comem-se cozidos. E ponto final. Já os nossos vizinhos da Galiza e do Nordeste de Espanha acham que as tradições são bonitas e devem manter-se, mas não gostam de impedir a criatividade de quem está nas cozinhas. Talvez seja por isso que os mariscadores da Galiza e das Astúrias consigam valores de venda do percebe de fazer inveja aos portugueses. Uma primeira venda por 180/200€ o quilo em Espanha é algo corriqueiro. No Natal, acima dos 300€ considera-se um valor aceitável.

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Em Portugal, os percebes comem-se cozidos. E ponto final. Já os nossos vizinhos da Galiza e do Nordeste de Espanha acham que as tradições são bonitas e devem manter-se, mas não gostam de impedir a criatividade de quem está nas cozinhas. Talvez seja por isso que os mariscadores da Galiza e das Astúrias consigam valores de venda do percebe de fazer inveja aos portugueses. Uma primeira venda por 180/200€ o quilo em Espanha é algo corriqueiro. No Natal, acima dos 300€ considera-se um valor aceitável.