Rui Rio e o caminho para um centrismo autoritário

Rio vê-se a si próprio como um homem numa missão; alguém que tem “a obrigação moral”, por “não pertencer à mobília”, de “credibilizar o Parlamento”.

A imagem de Rui Rio que anda há dois anos a ser vendida na comunicação social — inclusive por mim — é esta: um líder do PSD muito coladinho a António Costa, a aparar as suas principais necessidades políticas, mais próximo do socialismo do que do liberalismo, disponível para inúmeras cedências em nome do “interesse nacional”, e aparentemente cheio de vontade de estabelecer uma versão século XXI do Bloco Central, dada a manifesta incapacidade de defenestrar o PS. Até à semana passada, era isto que eu pensava de Rui Rio. Até à semana passada, estava totalmente enganado.

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