Concurso para 60 médicos no Algarve não tem um único candidato

ARS abriu concurso para 60 médicos há mais de um mês e nem um apareceu ainda. A oferta de alojamento e de transporte não chega para seduzir profissionais de saúde. Os enfermeiros também são escassos.

Foto
A presença de enfermeiros nas praias não é consensual Rui Gaudêncio

O reforço sazonal de profissionais de saúde no Algarve durante a época balnear não passa, para já, de uma miragem. Dos 60 médicos pedidos pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, não houve ainda sequer um candidato. A mobilidade interna é apenas um “anúncio propagandístico”, diz o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Roque da Cunha. Para atrair clínicos de outras regiões, a ARS oferece alojamento, paga deslocações, mas nem assim consegue arrancar profissionais de saúde de outras regiões.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O reforço sazonal de profissionais de saúde no Algarve durante a época balnear não passa, para já, de uma miragem. Dos 60 médicos pedidos pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, não houve ainda sequer um candidato. A mobilidade interna é apenas um “anúncio propagandístico”, diz o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Roque da Cunha. Para atrair clínicos de outras regiões, a ARS oferece alojamento, paga deslocações, mas nem assim consegue arrancar profissionais de saúde de outras regiões.