Ivo Rosa e Carlos Alexandre não devem estar sozinhos. Associação de juízes quer mais magistrados a analisar grandes casos

Em Setembro juízes vão avançar com uma proposta para aumentar o número de magistrados do Tribunal Central de Instrução Criminal ou, em alternativa, para fundir esta instância com o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa. Objectivo é acabar com “pessoalização das decisões” que, dizem, cria descrédito na Justiça.

Foto
"As pessoas olham para aquele tribunal e, em vez de se focarem nas matérias que estão em análise, focam-se nos juízes”, critica Manuel Ramos Soares Rui Gaudêncio

A Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) não quer as principais investigações criminais do país controladas por apenas dois juízes, como acontece no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), onde trabalham Carlos Alexandre e Ivo Rosa. O presidente da ASJP, Manuel Ramos Soares, insiste que naquele tribunal há um problema de “pessoalização das decisões” que cria um descrédito da Justiça que é preciso resolver.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) não quer as principais investigações criminais do país controladas por apenas dois juízes, como acontece no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), onde trabalham Carlos Alexandre e Ivo Rosa. O presidente da ASJP, Manuel Ramos Soares, insiste que naquele tribunal há um problema de “pessoalização das decisões” que cria um descrédito da Justiça que é preciso resolver.