Os homens-fortes estão fracos, os verdes estão maduros

Gradualmente os populistas estão a deixar de ter o povo com eles. A alma deles foi pesada na balança da pandemia, e foi achada em falta.

É notável como quando a realidade desmente os lugares-comuns, os comentadores insistem nos lugares-comuns e se desligam da realidade. Quando o novo coronavírus começou verdadeiramente a varrer o mundo em março deste ano, os comentadores mais apressados não tiveram dúvidas em afirmar que os efeitos políticos da pandemia consistiriam no reforçar dos “homens-fortes” do nacional-populismo, no reverter da globalização, no colapsar da União Europeia e na descida à irrelevância das forças e atores políticos que defendessem as ideias contrárias, da ecologia ao cosmopolitismo.

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É notável como quando a realidade desmente os lugares-comuns, os comentadores insistem nos lugares-comuns e se desligam da realidade. Quando o novo coronavírus começou verdadeiramente a varrer o mundo em março deste ano, os comentadores mais apressados não tiveram dúvidas em afirmar que os efeitos políticos da pandemia consistiriam no reforçar dos “homens-fortes” do nacional-populismo, no reverter da globalização, no colapsar da União Europeia e na descida à irrelevância das forças e atores políticos que defendessem as ideias contrárias, da ecologia ao cosmopolitismo.