Dos concertos aos festivais de cinema: que futuro há para o drive-in em Portugal?

Os parques de estacionamento, muito por culpa da Fábrica Braço de Prata, em Lisboa, permitiram uma ideia de contacto entre artistas e público durante os meses em que as salas de espectáculos não foram uma opção. Em Avanca e Espinho, sem a sala escura, as organizações quererão que o formato faça frente à paralisação total, num Verão diferente de todos os outros nas nossas vidas.

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O drive-in poderá ajudar a desbloquear um sector artístico profundamente afectado pela pandemia LUSA/SERGEI ILNITSKY

Há pouco mais de duas semanas, Dave Chappelle dava início ao especial 8:46 – um stand-up que não foi escrito para ser engraçado, tocando sem rodeios na ferida do racismo nos Estados Unidos – com um acto de auto-congratulação: o humorista era o primeiro na América do Norte a actuar perante uma plateia desde que o novo coronavírus havia imposto o regime das distâncias de segurança e da lotação limitada. “OK, tecnicamente não é o primeiro espectáculo, mas os outros aconteceram nuns drive-ins”, justificava-se. “Se as pessoas gostavam das piadas do tipo, apertavam a buzina. Não me pareceu nada divertido.”

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Há pouco mais de duas semanas, Dave Chappelle dava início ao especial 8:46 – um stand-up que não foi escrito para ser engraçado, tocando sem rodeios na ferida do racismo nos Estados Unidos – com um acto de auto-congratulação: o humorista era o primeiro na América do Norte a actuar perante uma plateia desde que o novo coronavírus havia imposto o regime das distâncias de segurança e da lotação limitada. “OK, tecnicamente não é o primeiro espectáculo, mas os outros aconteceram nuns drive-ins”, justificava-se. “Se as pessoas gostavam das piadas do tipo, apertavam a buzina. Não me pareceu nada divertido.”