Ilha da Barreta: chamam-lhe Deserta, palavras para quê?

É a ilha da ria Formosa com o acesso mais limitado, o que proporciona sete quilómetros de areal pristino, cobertos de conchas coloridas, o aroma a caril da vegetação dunar e a companhia das gaivotas que aqui nidificam. Há um restaurante e pouco mais. É a Barreta mas todos a conhecem como ilha Deserta – e isso já diz (quase) tudo.

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Chegar lá é já um passeio. Apanha-se o barco no Cais da Porta Nova, junto à zona mais antiga de Faro, e vai-se percorrendo parte da ria Formosa até à ilha. Se a maré estiver vazia, é possível observar os ostraceiros, as garças-brancas ou as cegonhas que fazem os ninhos na Cidade Velha a alimentarem-se dos peixes que terão ficado presos nas poças de água do sapal que a maré deixou a descoberto. Talvez sobrevoe um corvo-marinho ou um pato-branco. É o “festim das aves”. Se a maré estiver a subir, então são os peixes de maior dimensão que se juntam na saída dos canais à espera de alimento. Aqui e ali, avistam-se barcos de pescadores, na apanha de polvos, robalos, douradas e outros peixes, dependendo da maré e da zona em que se encontram.

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Chegar lá é já um passeio. Apanha-se o barco no Cais da Porta Nova, junto à zona mais antiga de Faro, e vai-se percorrendo parte da ria Formosa até à ilha. Se a maré estiver vazia, é possível observar os ostraceiros, as garças-brancas ou as cegonhas que fazem os ninhos na Cidade Velha a alimentarem-se dos peixes que terão ficado presos nas poças de água do sapal que a maré deixou a descoberto. Talvez sobrevoe um corvo-marinho ou um pato-branco. É o “festim das aves”. Se a maré estiver a subir, então são os peixes de maior dimensão que se juntam na saída dos canais à espera de alimento. Aqui e ali, avistam-se barcos de pescadores, na apanha de polvos, robalos, douradas e outros peixes, dependendo da maré e da zona em que se encontram.