BCE terá no fim do ano mais de 40% das Obrigações do Tesouro portuguesas

Aceleração das compras do banco central aumentam ainda mais a sua importância na lista de investidores na dívida portuguesa. Uma ajuda preciosa, numa altura em o Estado se vê forçado a acelerar a emissão de mais dívida

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Johanna Geron

A resposta extraordinária dada pelo Banco Central Europeu (BCE) à pandemia do coronavírus, com um ritmo nunca visto de compras de dívida pública dos países da zona euro, vai fazer da autoridade monetária uma detentora ainda mais dominante dos títulos de dívida emitidos pelo Estado português. De acordo com os dados do PÚBLICO, poderá passar a deter até ao final deste ano mais de 40% das Obrigações do Tesouro (OT) nacionais.

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A resposta extraordinária dada pelo Banco Central Europeu (BCE) à pandemia do coronavírus, com um ritmo nunca visto de compras de dívida pública dos países da zona euro, vai fazer da autoridade monetária uma detentora ainda mais dominante dos títulos de dívida emitidos pelo Estado português. De acordo com os dados do PÚBLICO, poderá passar a deter até ao final deste ano mais de 40% das Obrigações do Tesouro (OT) nacionais.