Moçambique: crime político disfarçado de assalto a “um cota com muito dinheiro”

Sete homens respondem em tribunal pela morte de Anastácio Matavel, o activista social assassinado a tiro por agentes da polícia moçambicana durante a campanha eleitoral. Filho fala numa morte com motivos políticos, réus dizem que o móbil era financeiro. Advogado do Estado representa agentes envolvidos.

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Os arguidos à chegada a uma das sessões do julgamento em Xai-Xai CDD

Anastácio Matavel foi assassinado a 7 de Outubro do ano passado. Um automóvel cheio de agentes da polícia moçambicana crivou de balas o carro conduzido pelo activista social numa estrada de Xai-Xai, a capital da província de Gaza, no sul de Moçambique. Desde a semana passada estão a ser julgadas sete pessoas acusadas de participação no crime, outra segue a monte e duas delas morreram no acidente que envolveu a viatura onde seguiam os polícias, poucos quilómetros depois do crime.

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Anastácio Matavel foi assassinado a 7 de Outubro do ano passado. Um automóvel cheio de agentes da polícia moçambicana crivou de balas o carro conduzido pelo activista social numa estrada de Xai-Xai, a capital da província de Gaza, no sul de Moçambique. Desde a semana passada estão a ser julgadas sete pessoas acusadas de participação no crime, outra segue a monte e duas delas morreram no acidente que envolveu a viatura onde seguiam os polícias, poucos quilómetros depois do crime.