Observatório dos incêndios avisa: risco “é preocupante” e falta adaptar equipas à regra da distância

Técnicos alertam que é preciso um plano de continência para as equipas de combate. Haverá menos meios aéreos de ataque inicial e mais de combate avançado. Há mais equipas no terreno, mas ainda não se conhece o seu nível de formação e prontidão.

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LUSA/PAULO NOVAIS

Este Verão há menos helicópteros ligeiros para o ataque inicial aos focos de incêndio (são 26; eram 29 no ano passado), mas foi reforçado o ataque ampliado (14 aviões bombardeiros médios, em vez de dez) e o total de capacidade de carga (103.900 litros em 57 aeronaves) é o maior de sempre. Há mais meios terrestres devido à incorporação de brigadas de sapadores florestais afectas às comunidades intermunicipais, mas ainda “não é possível conhecer o [seu] estado de prontidão e de formação”. E, até agora, o Governo não adaptou a directiva e o dispositivo às restrições de afastamento entre pessoas que impôs a tudo o resto, na vida social e nas relações económicas, por causa da pandemia.

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Este Verão há menos helicópteros ligeiros para o ataque inicial aos focos de incêndio (são 26; eram 29 no ano passado), mas foi reforçado o ataque ampliado (14 aviões bombardeiros médios, em vez de dez) e o total de capacidade de carga (103.900 litros em 57 aeronaves) é o maior de sempre. Há mais meios terrestres devido à incorporação de brigadas de sapadores florestais afectas às comunidades intermunicipais, mas ainda “não é possível conhecer o [seu] estado de prontidão e de formação”. E, até agora, o Governo não adaptou a directiva e o dispositivo às restrições de afastamento entre pessoas que impôs a tudo o resto, na vida social e nas relações económicas, por causa da pandemia.