Galeria Underdogs inaugura esta sexta-feira exposição virtual com obras do confinamento

Mais de 30 obras criadas em quarentena, de Vhils a Clemens Behr ou Wasted Rita, para ver online.

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Abdel Queda Tavares
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Wasted Rita
Arte Moderna
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Maria Imaginário

Em cima do acontecimento. A galeria lisboeta Underdogs propõe uma exposição colectiva online, que terá a particularidade de apenas conter obras que foram criadas no período de confinamento. A mostra estará patente entre esta sexta-feira, 15 de Maio, e o próximo 13 de Junho, em www.under-dogs.net, e conterá mais de 30 obras de artistas, portugueses e estrangeiros, que ao longo dos anos têm tido ligações com a galeria como ±MaisMenos±, Abdel Queta Tavares, Add Fuel & Halfstudio, AkaCorleone, André Saraiva, Antonyo Marest, Bráulio Amado, Carlos Guerreiro, Clemens Behr, Filippo Minelli, Francisco Vidal, FUZI, Maria Imaginário, Mário Belém, Okuda San Miguel, Olivier Kosta-Théfaine, Pedrita Studio, PichiAvo, PixelPancho, Raquel Belli, Tamara Alves, Teresa Esgaio, Vhils, Vitor Reis, Wasted Rita ou WK Interact.

Reflexo da criação artística no contexto actual, a mostra terá o nome de Right Now, e apresentará um conjunto diverso de obras, criadas exclusivamente com recurso a materiais e suportes disponíveis ao artista no seu local de isolamento. Procurando soluções alternativas para contextos expositivos após o fechar de portas da galeria, a exposição virtual oferece uma experiência visual onde se exploram temáticas que ecoam junto da condição colectiva presente.

No comunicado à imprensa pode ler-se: “Sempre acreditámos que a arte cumpre um papel fundamental em aproximar as pessoas, agora estamos seguros de que é crucial para manter o nosso sentido de comunidade, de proporcionar apoio e conforto durante este novo capítulo da nossa experiência humana conjunta.”

A exposição resulta do desafio lançado pela Underdogs aos artistas com quem tem trabalhado: produzirem obras que falassem da sua realidade e circunstâncias presentes, onde quer que estivessem durante estes tempos incertos. Daí resultaram obras criadas com os materiais à mão de cada artista. Alguns estão habituados a estar recolhidos nos seus estúdios durante longos períodos. Outros estão habituados a viajar pelo mundo para trabalhar em vários locais, alguns deles em projectos de arte pública. Outros ainda encontram-se posicionados algures entre essas duas realidades.

Contudo, para todos eles, esta nova experiência de reclusão trouxe novos desafios. Como têm reagido? Como se têm ocupado? Como é que têm criado? Como é que vêem esta nova realidade? É a algumas dessas perguntas que as reflexões artísticas criadas neste período tentam responder.

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