O patriotismo do senhor doutor Rui Rio

A carta autocongratulatória de Rui Rio, na qual passa a si próprio um atestado de comportamento exemplar, ultrapassa os limites do ridículo.

Rui Rio escreveu uma carta aos militantes do PSD, que foi divulgada pela Rádio Renascença. Nela, o líder social-democrata declara que no contexto da actual pandemia todos temos de estar “unidos e solidários”, e para isso é necessário resistir “à tentação de agravar os ataques aos governos em funções” e abdicar de nos aproveitarmos das “fragilidades políticas que a gestão de uma tão complexa realidade sempre acarreta”. Alinhar em malvadas críticas não seria, no seu entender, “uma postura eticamente correta”, e muito menos “uma posição patriótica”. O que o povo quer (“e bem!”, diz Rui Rio) é “eliminar o vírus o mais depressa possível” sem qualquer espécie de “instabilidade política”.

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Rui Rio escreveu uma carta aos militantes do PSD, que foi divulgada pela Rádio Renascença. Nela, o líder social-democrata declara que no contexto da actual pandemia todos temos de estar “unidos e solidários”, e para isso é necessário resistir “à tentação de agravar os ataques aos governos em funções” e abdicar de nos aproveitarmos das “fragilidades políticas que a gestão de uma tão complexa realidade sempre acarreta”. Alinhar em malvadas críticas não seria, no seu entender, “uma postura eticamente correta”, e muito menos “uma posição patriótica”. O que o povo quer (“e bem!”, diz Rui Rio) é “eliminar o vírus o mais depressa possível” sem qualquer espécie de “instabilidade política”.