Rota Vicentina renova os seus votos de “Amor a esta terra”. E pede: #fiqueemcasa, #stayhome

“Olha por mim, cuida de mim, respira a minha paz, terra tão veraz, gente tão audaz.” Vídeo resume trabalhos anteriores da Rota Vicentina em tempo de “parar” e de “olhar em frente”.

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“É tempo de olhar em frente, reorganizar trabalho, gerir prioridades e encontrar soluções”, declara a Rota Vicentina, a associação que cuida e promove centenas de quilómetros de trilhos no Alentejo e Algarve.

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“É tempo de olhar em frente, reorganizar trabalho, gerir prioridades e encontrar soluções”, declara a Rota Vicentina, a associação que cuida e promove centenas de quilómetros de trilhos no Alentejo e Algarve.

“É tempo de nos apoiarmos uns aos outros e encontrarmos neste inimigo invisível as oportunidades possíveis”, refere-se, salientando a “resiliência, esperança, força, superação e acima de tudo, união”. O texto, publicado numa mensagem no Facebook, é reforçado com o lançamento de um vídeo que recupera material de um projecto anterior, “Amor a esta terra”.

"Olha por mim, cuida de mim, respira a minha paz, terra tão veraz, gente tão audaz”, ouve-se na canção que acompanha as imagens.

O projecto da rota, que inclui mais de 200 empresas, teve na sexta-feira, informam, a primeira reunião conjunta com os parceiros, na qual participaram 40. Em tempos de paragem e muitas dúvidas, esta foi a oportunidade de ter uma “discussão participativa, de partilha de angústias, ideias, conquistas e motivações”. A equipa da rota, que tem sede em Odemira, estará em teletrabalho.

Pela conta do Facebook da rota, residentes, caminhantes (passados e futuros) dão conta de memórias e planos – há quem tenha cancelado as férias para caminhar mas que quer apoiar e mostrar-se optimista. Caso de Wilfried Arends, que comenta: “Tínhamos reservas para a semana passada mas tivemos de cancelar a viagem. Sendo optimista, mudamos os voos para inícios de Outubro.”

A Rota Vicentina vai também aproveitando as redes para divulgar memórias, como o vídeo lançado em 2018 e que mostra, em 30 minutos, “material recolhido durante 12 dias de filmagens no território”, entre a natureza, a cultura e as pessoas destas terras e deste mar.

Entre o apoio às campanhas para ficar em casa, e o uso das tags #fiqueemcasa e #stayhome, pode ler-se: "A Natureza segue por aqui, serena e agreste, à nossa espera. Saibamos abraçá-la quando os bons tempos voltarem.”