Morreu Max von Sydow, que jogou xadrez com a morte em O Sétimo Selo

“Max, foste o primeiro e o melhor Stradivarius que alguma vez tive nas mãos”, disse-lhe Ingmar Bergman, com quem filmou uma cena incontornável da história do cinema. Actor de autores, von Sydow também tocou o grande público da fantasia com Star Wars, Flash Gordon ou A Guerra dos Tronos. Tinha 90 anos.

Foto
Max Von Sydow no Porto, em 2008, fotografado durante a sua presença no festival Fantasporto ADRIANO MIRANDA

O actor franco-sueco Max von Sydow morreu no domingo, aos 90 anos, anunciou esta segunda-feira a sua mulher, Catherine von Sydow. O seu mentor, Ingmar Bergman (1918-2007), deu-lhe aquele que terá sido porventura o seu mais inolvidável papel quando o pôs a jogar xadrez com a morte em O Sétimo Selo. A sua carreira far-se-ia de cinema de autor — filmou com John Huston, Bille August, David Lynch, Woody Allen ou Lars von Trier — mas também da fantasia e dos medos dos grandes públicos, a que chegou em filmes como O ExorcistaFlash Gordon ou Star Wars: O Despertar da Força ou, na televisão, através da série A Guerra dos Tronos. Foi um vilão memorável mas, sobretudo, um instrumento de Bergman: “Max, foste o primeiro e o melhor Stradivarius que alguma vez tive nas mãos”, disse-lhe o realizador na última conversa que partilharam.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O actor franco-sueco Max von Sydow morreu no domingo, aos 90 anos, anunciou esta segunda-feira a sua mulher, Catherine von Sydow. O seu mentor, Ingmar Bergman (1918-2007), deu-lhe aquele que terá sido porventura o seu mais inolvidável papel quando o pôs a jogar xadrez com a morte em O Sétimo Selo. A sua carreira far-se-ia de cinema de autor — filmou com John Huston, Bille August, David Lynch, Woody Allen ou Lars von Trier — mas também da fantasia e dos medos dos grandes públicos, a que chegou em filmes como O ExorcistaFlash Gordon ou Star Wars: O Despertar da Força ou, na televisão, através da série A Guerra dos Tronos. Foi um vilão memorável mas, sobretudo, um instrumento de Bergman: “Max, foste o primeiro e o melhor Stradivarius que alguma vez tive nas mãos”, disse-lhe o realizador na última conversa que partilharam.