Um início de legislatura com sabor a fim de ciclo

O diagnóstico de Marcelo está certíssimo; a probabilidade de as soluções que ele apresentou serem seguidas pelos actuais partidos é mínima.

A frase que dá título a este texto não é minha, mas sim do Presidente da República, numa conferência que acabou por se revelar bastante importante na celebração dos 30 anos do jornal PÚBLICO. Nos primeiros dois terços do discurso, Marcelo Rebelo de Sousa limitou-se a repetir o que já disse muitas vezes, esbanjando fé nas qualidades do povo português. Mas no último terço da intervenção usou de uma clareza em relação aos problemas do país e à situação política actual que não lhe tinha escutado até hoje. “Vivemos no início da legislatura um tempo que não pode ter o sabor de fim de legislatura”, disse ele, e muito bem, porque é exactamente a isso que sabem os primeiros meses do novo Governo.

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A frase que dá título a este texto não é minha, mas sim do Presidente da República, numa conferência que acabou por se revelar bastante importante na celebração dos 30 anos do jornal PÚBLICO. Nos primeiros dois terços do discurso, Marcelo Rebelo de Sousa limitou-se a repetir o que já disse muitas vezes, esbanjando fé nas qualidades do povo português. Mas no último terço da intervenção usou de uma clareza em relação aos problemas do país e à situação política actual que não lhe tinha escutado até hoje. “Vivemos no início da legislatura um tempo que não pode ter o sabor de fim de legislatura”, disse ele, e muito bem, porque é exactamente a isso que sabem os primeiros meses do novo Governo.