O Teatro de São João faz 100 anos. “O teatro é que conta, é ele que orienta a cidade”

O Teatro de São João, no Porto, tem uma história de mais de dois séculos, já bem impregnada no imaginário da cidade. Mas há ainda toda uma memória que merece ser reconstituída. Este sábado, assinala-se o centenário da inauguração do edifício projectado pelo arquitecto Marques da Silva.

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nelson Garrido

O relatório oficial do incêndio que na noite de 11 para 12 de Abril de 1908 destruiu a principal sala de espectáculos da cidade; desenhos e notas do arquitecto José Marques da Silva (1869-1947) com estudos preparatórios do projecto para o novo edifício; um título de acções da subscrição pública lançada para a sua edificação; uma fotografia estereoscópica do teatro a ser construído tirada por Artur Benarus (1861-1926); uma cimalha do capitel do salão nobre, encontrada num carpinteiro de Serzedelo, Braga; dezenas de cadeiras da plateia localizadas em colecções privadas; peças de mobiliário e da maquinaria do palco identificadas em casas de velharias; o abaixo-assinado que em 1930 pedia ao Inspector-Geral dos Teatros que impedisse a transformação em cinema; o livro de honra do São João Cine… Será com peças, mais ou menos “inéditas”, como estas que o Teatro Nacional São João (TNSJ) vai reconstituir numa exposição a inaugurar em Setembro a história deste edifício cujo centenário se assinala este sábado, 7 de Março, a recordar a inauguração do edifício, desenhado por Marques da Silva, nessa noite de 1920, com a estreia da ópera Aída, de Verdi, pela companhia italiana Ercole Casali.

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O relatório oficial do incêndio que na noite de 11 para 12 de Abril de 1908 destruiu a principal sala de espectáculos da cidade; desenhos e notas do arquitecto José Marques da Silva (1869-1947) com estudos preparatórios do projecto para o novo edifício; um título de acções da subscrição pública lançada para a sua edificação; uma fotografia estereoscópica do teatro a ser construído tirada por Artur Benarus (1861-1926); uma cimalha do capitel do salão nobre, encontrada num carpinteiro de Serzedelo, Braga; dezenas de cadeiras da plateia localizadas em colecções privadas; peças de mobiliário e da maquinaria do palco identificadas em casas de velharias; o abaixo-assinado que em 1930 pedia ao Inspector-Geral dos Teatros que impedisse a transformação em cinema; o livro de honra do São João Cine… Será com peças, mais ou menos “inéditas”, como estas que o Teatro Nacional São João (TNSJ) vai reconstituir numa exposição a inaugurar em Setembro a história deste edifício cujo centenário se assinala este sábado, 7 de Março, a recordar a inauguração do edifício, desenhado por Marques da Silva, nessa noite de 1920, com a estreia da ópera Aída, de Verdi, pela companhia italiana Ercole Casali.