PSD promove audição dos defensores do fim linha circular do metro

Petição para abandonar linha circular vai ser debatida em plenário

Foto
Pedro Fazeres

O PSD não vai largar o tema da linha circular do metro de Lisboa – em que contribuiu para uma das coligações negativas mais significativas no âmbito do Orçamento do Estado para 2020 – e vai promover uma audição pública aos peticionários que estão contra o fim da actual linha amarela.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O PSD não vai largar o tema da linha circular do metro de Lisboa – em que contribuiu para uma das coligações negativas mais significativas no âmbito do Orçamento do Estado para 2020 – e vai promover uma audição pública aos peticionários que estão contra o fim da actual linha amarela.

A iniciativa vai decorrer em Odivelas, na próxima terça-feira, dia 10 de Março, no pavilhão Multiusos, por proposta do deputado relator, o social-democrata Carlos Silva, que pediu para que a audição fosse deslocalizada da Assembleia da República para aquela cidade afectada pela construção de uma linha circular de metro.

A petição contra o fim da linha amarela é assinada por 4366 subscritores, o que obriga à audição dos seus representantes e a discussão em plenário, o que ainda não está agendado. 

A suspensão do projecto da linha circular – que supõe o fim da linha amarela tal como existe – foi tema de um debate quente entre o líder do PSD e o primeiro-ministro há duas semanas em que Rui Rio acusou António Costa e outros membros do Governo de mentirem sobre o impacto da decisão.

A suspensão do projecto, proposta pelo PAN, foi aprovada por ter a luz verde do PSD, BE, PCP e Chega, o que levou o PS a acusar os sociais-democratas de “irresponsabilidade”.

A questão voltará ao Parlamento através do debate da petição, que considera existir, com a linha circular projectada, um maior transtorno para os passageiros daquela área suburbana que querem entrar em Lisboa e que poderão deixar, assim, de usar o metropolitano e tentarem a deslocação diária por automóvel.